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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
21/09/23 às 15h50 - Atualizado em 21/09/23 às 15h54

Aberta consulta pública sobre projeto que atende autistas

 

O programa Autonomia, inciativa da Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ) busca promover mais qualidade de vida e bem-estar a crianças, adolescentes e jovens que convivem com o diagnóstico de deficiência global no neurodesenvolvimento, ou sob investigação, no transtorno do Espectro Autista (TEA). O documento conta com a participação da população na contribuição de ideias que aprimorem o seu formato, disponível no site da SEFJ.

 

De acordo com a proposta da pasta, o Programa “Autonomia” é baseado num tripé: terapia, paciente e família, oferecendo um acompanhamento especializado transdisciplinar integrado com terapias individuais e oficinas de grupo especializadas,  de acordo com a necessidade de cada paciente determinadas pelo plano terapêutico.

 

O programa abrange as famílias dessas pessoas para maior autonomia na comunicação, cuidado pessoal, habilidades sociais, utilização dos recursos da comunidade, saúde, segurança, habilidades acadêmicas, lazer e geração de renda.

 

Para o secretário Rodrigo Delmasso, a criação de um programa como o proposto é fundamental para o desenvolvimento das crianças autistas com o suporte conveniente aos desafios que enfrentam.

 

“Uma das principais razões pelas quais o Programa AUTONOMIA é tão importante é porque ele se concentra no desenvolvimento das habilidades essenciais de vida e nas competências sociais das crianças autistas. Muitas vezes, essas crianças têm dificuldades em áreas como comunicação, interação social, habilidades motoras e adaptação a mudanças. O programa oferece um ambiente seguro e estruturado onde elas podem aprender e praticar essas habilidades de maneira progressiva e adaptada às suas necessidades individuais”, destacou.

 

Outro aspecto importante do Programa AUTONOMIA é a promoção da inclusão e da participação das crianças autistas na sociedade. O programa visa capacitá-las a se tornarem membros ativos de suas comunidades, com oportunidades iguais de educação, trabalho e envolvimento cívico. Ao fornecer suporte individualizado e estratégias adaptadas, o programa ajuda as crianças autistas a superarem barreiras e a aproveitarem ao máximo suas habilidades e talentos.

 

Participe também da consulta Pública sobre programa de Bolsas de Estudos, o DF Superior, para jovens até 29 anos que estudaram na rede pública de ensino.

 

 

Diagnóstico

 

O diagnóstico de autismo deve ser feito por um médico por meio da avaliação do quadro clínico. Os primeiros indícios de autismo são apresentados por volta dos dezoito meses. No entanto, o diagnóstico conclusivo ocorre a partir dos trinta meses de vida da criança. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido poderá ser introduzida a ajuda especializada.

 

Estudos com base na análise de históricos indicam que há uma estimativa de uma criança afetada por alguma forma de autismo a cada 59. Além disso, a síndrome manifesta-se de três a quatro vezes mais em meninos.

No Brasil, dois manuais diagnósticos são utilizados para o diagnóstico.

 

O CID-10 é adotado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ele abrange todas as doenças, incluindo os transtornos mentais, e foi elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O DSM-5 abrange apenas os transtornos mentais e tem sido mais utilizado em pesquisas.

 

Fonte: Associação Brasileira de Autismo Comportamento e Intervenção –  ABRACI-DF